Chefe da inteligência militar de Israel renuncia por não conseguir impedir ataque do Hamas

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Chefe da inteligência militar de Israel renuncia por não conseguir impedir ataque do Hamas

O chefe da inteligência militar israelense, o major-general Aharon Haliva, renunciou e deixará o cargo assim que um sucessor for nomeado, segundo os

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O chefe da inteligência militar israelense, o major-general Aharon Haliva, renunciou e deixará o cargo assim que um sucessor for nomeado, segundo os militares em comunicado nesta segunda-feira (22).

Haliva disse no ano passado que aceitou a responsabilidade pelas falhas de segurança da inteligência israelense que permitiram o ataque liderado pelo Hamas no dia 7 de outubro contra Israel.

Pessoas correm de tiros durante o festival Nova, em meio ao ataque do Hamas / Reprodução/ Instagram

Na ocasião, cerca de 1.200 pessoas foram mortas pelo grupo radical islâmico e outras cerca de 250 foram feitas reféns, o que caracterizou o estopim da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

A saída de Haliva abre caminho que para que mais membros do alto escalão de segurança de Israel reconheçam falhas de segurança no dia do ataque.

Local do festival de música Nova, em Israel, invadido pelo Hamas / Leon Neal/Imagens Getty

O gabinete de guerra israelense se reuniu na noite deste domingo (21) para discutir os esforços para libertar os reféns restantes detidos em Gaza, de acordo com uma autoridade israelense.

O gabinete de guerra é formado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benny Gantz, que é presidente do Partido da Unidade Nacional.

Em um comunicado em vídeo, divulgado pela Assessoria de Imprensa do Governo para marcar o Pessach no domingo, Netanyahu disse: “esta noite, 133 de nossos queridos irmãos e irmãs não se sentam à mesa do Seder e ainda estão presos no inferno do Hamas.”

Netanyahu acusou o Hamas de rejeitar propostas para um acordo de reféns “de imediato”, e disse que, em breve, Israel vai receber “golpes adicionais e dolorosos” e que aumentará a “pressão militar e política” sobre o Hamas para libertar os reféns.

(Com informações de James Mackenzie, da Reuters)

Fonte: Externa