Defesas aéreas da Ucrânia estão sobrecarregadas com ataques russos, diz conselheiro de Zelenski

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Defesas aéreas da Ucrânia estão sobrecarregadas com ataques russos, diz conselheiro de Zelenski

KIEV - Uma entrevista com um importante conselheiro de Volodmir Zelenski neste sábado, 13, revelou que a Ucrânia está com dificuldades em barrar mísse

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KIEV – Uma entrevista com um importante conselheiro de Volodmir Zelenski neste sábado, 13, revelou que a Ucrânia está com dificuldades em barrar mísseis russos por estar sobrecarregada com os ataques dos últimos dias. Na última semana, uma usina termal de carvão e gás foi atingida pelas forças da Rússia, deixando cidades próximas sem sistema de aquecimento.

Mykhailo Podolyak, um dos conselheiros presidenciais da Ucrânia, afirmou que o país corre riscos de defesa e não tem sistemas aéreos antimísseis o suficiente. Segundo ele, cerca de 10 a 12 mísseis estão sendo lançados simultaneamente, o que faz com que a barreira de defesa aérea não consiga impedir todos os ataques.

Diversas usinas estão sendo atacadas na Ucrânia, deixando o país em uma crise de energia Foto: Valentyn Ogirenko/REUTERS

“O sistema está sobrecarregado”, disse Podolyak em uma entrevista, de acordo com o jornal britânico The Guardian. “Agora temos que ver se podemos manter o sistema funcionando, se precisamos de mais sistemas de defesa aérea, especialmente contra mísseis balísticos anti-ultrassônicos, e se podemos restaurar as instalações destruídas”.

O ataque à usina termal de carvão e gás Trypilska, que fica a pouco mais de 50 quilômetros da capital Kiev, aconteceu na quinta-feira, 11, e destruiu toda sua capacidade de produzir energia. Moradores de bairros próximos disseram ouvir cerca de seis explosões na madrugada de quinta-feira.

Podolyak reforçou um pedido de ajuda ao ocidente, principalmente aos Estados Unidos, para que seus aliados possam ajudar a reconstruir o sistema de escudo aéreo que protege contra os mísseis vindos da Rússia. De acordo com o governo ucraniano, Kiev tem apenas dois sistemas operantes no momento, mas precisa de 25 deles para sobreviver ao conflito.

Fonte: Externa