Em conflito com Elon Musk, governo decide suspender campanhas publicitárias no X

CasaNotícias

Em conflito com Elon Musk, governo decide suspender campanhas publicitárias no X

O governo federal decidiu suspender as ações de publicidade na rede social X (antigo Twitter) após os ataques do bilionário Elon Musk ao ministro do

Presidente de Israel diz à CNN que não quer conflito, mas reitera que Irã fez “declaração de guerra“
Entenda como o conflito entre Irã e Israel podem fazer os preços do petróleo dispararem
Conflito no Oriente Médio pode provocar alta de preços dos combustíveis no Brasil, diz conselheiro da Petrobras à CNN

O governo federal decidiu suspender as ações de publicidade na rede social X (antigo Twitter) após os ataques do bilionário Elon Musk ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi confirmada por integrantes do Palácio do Planalto.

A decisão só vale para novos contratos publicitários e foi tomada usando como base uma instrução normativa do Executivo que foi publicada no início de 2024.

O texto prevê medidas a serem observadas pelos órgãos e entidades do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (Sicom), visando a “mitigação de riscos à imagem das instituições do Poder Executivo Federal decorrentes da publicidade na internet e dá outras providências”.

O governo já investiu R$ 5,4 milhões em publicidade no X (antigo Twitter), de acordo com dados do Portal de Publicidade da Secretaria de Comunicação (Secom). Entre 2023 e 2024, foram R$ 654.152,85 na plataforma em ações diversas.

Na última quarta-feira (10), Lula criticou, sem citar nomes, os ataque de Musk.

“Se a gente vai permitir que o mundo viva a xenofobia do extremismo, que é o que está acontecendo: o crescimento do extremismo de extrema direita, que se dá ao luxo de permitir que um empresário americano, que nunca produziu um pé de capim nesse país, ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro”, disse.

Fonte: Externa