A FGV Arte, espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas, inaugurou no Rio de Janeiro sua segunda exposição, intitulada Bra
A FGV Arte, espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas, inaugurou no Rio de Janeiro sua segunda exposição, intitulada Brasília, a arte da democracia. Sob curadoria de Paulo Herkenhoff, a mostra reúne 180 itens de vários artistas de todas as regiões do Brasil, mergulhando na trajetória da capital federal, passando pelos movimentos em prol da liberdade e da democracia.
“A conceituação desta exposição perfaz um arco histórico, desde a criação da cidade até os atuais movimentos em defesa da democracia e da liberdade. Se Brasília é uma epopeia notável no plano Internacional, sua história da cultura se desdobra, ao longo de seis décadas, por brasilienses e por brasileiros de todos os recantos”, descreve o curador.
Durante os últimos quatro anos, Herkenhoff levantou um material tão extenso que precisou dividir em etapas. Entre as obras, documentos, como o diploma de Candango, conferido aos operários, que levantaram a nova cidade, por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil, de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o planalto central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK. Além do memorial em homenagem aos trabalhadores que morreram durante a construção da capital do Brasil.
A exposição vai até o dia 14 de julho, na sede da FGV no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. É aberta ao público de terça a sexta, das 10 às 20h e sábado, domingo e feriado, das 10 às 18h com entrada franca.
Com a inauguração dessa exposição Brasília, a arte da democracia, a FGV Arte fixa seu padrão inovador de abordar uma agenda acadêmica de reflexão profunda, através de obras de arte, publicações, simpósios, cursos e um programa de ação mediadora junto a um público muito diverso.
Símbolo de um novo país, Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960 no governo de Juscelino Kubitschek, sustentada nos planos das ideias econômicas e políticas. Pelo ideal abstrato e utópico de desenvolvimento.
Atualmente, se a capital federal é uma epopeia notável internacionalmente, sua história de obras e cultura se desdobra em seis décadas, com brasileiros de todo o país.