O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 16, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) precisará revi
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 16, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) precisará revisar a projeção de crescimento da economia brasileira para os próximos anos. De acordo com relatório divulgado nesta terça, o FMI estima que a economia brasileira deva avançar 2,2% neste ano e 2,1% no próximo, projeções 0,5 ponto e 0,2 ponto melhor que em seu último relatório, de janeiro.
“Eu acredito que o FMI vai ser obrigado a rever para melhor. Vamos também acompanhar o que acontece na economia global, porque nós dependemos disso também”, afirmou o ministro em entrevista a jornalistas em Washington, nos Estados Unidos. O ministro está no país para as reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial.
Apesar da projeção para este ano ser a mesma que a do governo, de 2,2%, Haddad acredita que o desempenho da economia deve surpreender, e haverá ondas de revisão ao longo do ano. “Nós continuamos projetando 2,2%, embora os indicadores de atividade estejam aquecidos. Estamos recebendo boas notícias da ponta, tanto do ponto de vista de arrecadação, quanto do ponto de vista de produção e venda, sobretudo o crédito está aumentando no Brasil. Mas nós vamos ser parcimoniosos, vamos continuar mantendo a nossa expectativa de 2,2%, mas com um pequeno viés de alta no nosso caso.
A previsão para o PIB brasileiro deste ano é 0,5 ponto percentual a mais que o revelado pelo Fundo em janeiro. Já a previsão para o próximo ano foi elevada em 0,2 ponto percentual entre os prognósticos de janeiro e o atual.
As projeções do FMI estão maiores que as do boletim Focus, coletadas semanalmente pelo Banco Central junto a agentes financeiros, que preveem alta do PIB de 1,95% neste ano e de 2% em 2025.
“Nós também projetamos um crescimento menor do que o ano passado em função da safra”, afirmou Haddad. “Estamos recebendo boas notícias da ponta, tanto do ponto de vista de arrecadação, quanto do ponto de vista de produção e venda, sobretudo o crédito está aumentando no Brasil. Mas nós vamos ser parcimoniosos, vamos continuar mantendo a nossa expectativa de 2,2%, mas com um pequeno viés de alta no nosso caso”, disse o ministro.