A pecuarista Inês Gemilaki, 48 anos, e o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, 28, são procurados pela polícia do Mato Grosso por suspeita de
A pecuarista Inês Gemilaki, 48 anos, e o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, 28, são procurados pela polícia do Mato Grosso por suspeita de terem matado duas pessoas durante uma confraternização no último domingo (21).
O caso aconteceu na cidade de Peixoto de Azevedo (MT), que fica a cerca de 670 km de Cuiabá e a menos de 100 km da divisa com o Pará.
Os dois homens mortos no local foram identificados como Pilson Pereira da Silva, 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, 68. O ferido, segundo a polícia, é o padre da cidade. Ele permanece hospitalizado.
O companheiro de Inês, Marcio Ferreira Gonçalves, também teria participado da ação criminosa, dando apoio ao grupo. Os três estão foragidos.
De acordo com a polícia, o crime teria ocorrido após um desentendimento entre os envolvidos por causa de uma dívida relacionada a um imóvel.
Nascido em junho de 1995, Bruno Gemilaki Dal Poz é formado em medicina pelo Centro Universitário Uninorte, em Rio Branco (AC).
Bruno possui inscrição no Conselho Federal de Medicina (CFM), mas sem especialidade registrada. O primeiro registro dele foi feito em março de 2021.
O médico já trabalhou como clínico geral em uma clínica na zona rural de Peixoto de Andrade. Segundo seu perfil na rede social LinkedIn, ele também atuou em uma clínica na cidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Ao longo da carreira acadêmica, Bruno participou como coautor de trabalhos científicos sobre temas variados, como “hipotireoidismo com comprometimento renal em adolescente”, “falta de adesão à puericultura por crianças de 0-2 anos” e “sepse: avaliação da qualidade do atendimento em setor de urgência e emergência”.
Mãe de Bruno, a pecuarista Inês Gemilaki também está sendo procurada pela polícia por suposta participação no duplo homicídio ocorrido no último domingo.
Em uma rede social, além de postagens com teor político, Inês publicava fotos de si própria, da família e até conteúdos religiosos.
“Não adianta pedir a Deus que lhe mostre o caminho se você não está disposto a caminhar”, diz um texto publicado por um padre e repostado por ela. “Se te cortei da minha vida, existe uma boa possibilidade de você ter me dado a tesoura”, diz outra postagem compartilhada por ela.
Em fevereiro de 2021, Inês postou uma foto de Bruno –o filho que teria participado do crime ao lado dela– parabenizando-o pela formatura em medicina. “Depois de muita luta, chegou seu dia, meu filho querido. Exemplo de ser humano”, escreveu a mulher.
A CNN tenta contato com as defesas de Bruno e Inês, mas ainda não as localizou.