Presidente de Israel diz à CNN que não quer conflito, mas reitera que Irã fez “declaração de guerra“

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Presidente de Israel diz à CNN que não quer conflito, mas reitera que Irã fez “declaração de guerra“

Em entrevista exclusiva à CNN na tarde deste domingo (14), o presidente de Israel, Isaac Herzog, garantiu que o país não quer guerra com o Irã, mas r

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Em entrevista exclusiva à CNN na tarde deste domingo (14), o presidente de Israel, Isaac Herzog, garantiu que o país não quer guerra com o Irã, mas reiterou a afirmação de que os ataques iranianos ocorridos neste fim de semana configuram uma “declaração de guerra”.

“Quero dizer que não estamos buscando a guerra. Sempre estamos buscando a paz e queremos alcançar a paz na região. É para isso que lutamos ao longo dos anos”, disse Herzog.

Porém, segundo o presidente, Israel foi alvo de “um ataque muito agressivo e brutal”. “Foram mais de 350 armamentos, incluindo mísseis e drones. Foi uma declaração de guerra.”

Durante a entrevista, Herzog usou, por mais de uma vez, o termo “império do mal” para se referir aos iranianos e aos extremistas do Hamas, contra quem Israel trava uma guerra na Faixa de Gaza.

“Estamos encarando o império do mal, que quer erradicar os valores do mundo livre”, sentenciou. “É por isso que esses drones estão matando pessoas na Ucrânia e em outros lugares. É por isso que agora é hora de dizer: não deixaremos. E é por isso que encontraram resposta forte ontem a noite.”

Apesar de dizer que o Irã apresentou uma “declaração de guerra”, Herzog evitou dar detalhes sobre uma eventual resposta de Israel. Ele ressaltou que o Gabinete de Guerra do país está reunido neste momento justamente para traçar estratégias e definir os próximos passos.

“Como eu disse, nós não buscamos a guerra. O que nós devemos entender é que o equilíbrio da situação precisa ser avaliado. Estamos em diálogo constante com nossos aliados e estamos pensando de cabeça fria, em como agir.”

“Estamos operando de forma muito focada e muito responsável. Creio que a decisão será tomada de acordo para proteger o povo de Israel”, acrescentou.

Fonte: Externa