Tatuagem pró-Temer, confete na Câmara: quem é o ex-deputado que foi preso pela PF

CasaNotícias

Tatuagem pró-Temer, confete na Câmara: quem é o ex-deputado que foi preso pela PF

Preso na quinta-feira (18), o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA) esteve na Câmara por 16 anos. Um dos fatos que marcaram seus mand

Ajuda à Ucrânia e a Israel será apresentada na Câmara dos EUA
Comitê da Câmara dos EUA divulgou ao menos 44 decisões sigilosas de Moraes no STF
Comissão do Senado aprova projeto que fixa cotas de conteúdo nacional em streaming; texto vai à Câmara

Preso na quinta-feira (18), o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA) esteve na Câmara por 16 anos. Um dos fatos que marcaram seus mandatos foi ele ter feito uma tatuagem em homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB).

Ele também jogou confetes no plenário da Câmara durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Costa foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã de quinta-feira (18) ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará.

Ele é acusado de cometer crimes eleitorais de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA). A prisão foi motivada por postagens do deputado nas redes sociais — em lives, o ex-parlamentar teria sugerido que os seguidores apedrejassem Nicodemos.

O Tribunal Eleitoral Regional do Pará ordenou que as publicações fossem excluídas da internet. O perfil do deputado no Instagram também saiu do ar.

Além disso, de acordo com a PF, Costa teria xingado a parlamentar, espalhado faixas pelas ruas de Belém, contratado um carro de som para proclamar palavrões contra a deputada e teria feito uma música para ela.

Conhecido como Wlad, o parlamentar atou na Câmara dos Deputados por 16 anos. Em três dos seus quatro mandatos, o parlamentar pertencia ao PMDB, hoje MDB. Já no último, de 2015 a 2019, o político passou a integrar o Solidariedade.

Em uma conta no X, antigo Twitter, ele se apresenta como “empresário, cantor, compositor, radialista, apresentador de TV”.

Costa ficou conhecido por fazer uma tatuagem temporária do ex-presidente da República, Michel Temer, em 2017, quando ainda era parlamentar. O desenho também contava com uma bandeira do Brasil.

Ele também participou da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, em 2016. Na ocasião, soltou um rojão de confetes, vestindo a bandeira do Pará e próximo a cartazes com a expressão “Tchau, querida”.

Em 2016, o ex-deputado teve o mandato cassado por arrecadação e gastos ilícitos em campanha eleitoral também pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará. O Ministério Público constatou que existiam indícios de que documentos dos gastos seriam falsos.

O então deputado recorreu da decisão, mas foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2017, ficando inelegível por oito anos e perdendo efetivamente seu mandato.

A CNN procurou a defesa de Wladimir Costa e aguarda retorno.

*Com informações de Elijonas Maia e Agência Brasil 

Fonte: Externa