Uma má notícia para Haddad e a equipe econômica

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Uma má notícia para Haddad e a equipe econômica

Enquanto a economia não emociona e a popularidade do governo Lula cai forte nas pesquisas, a ideia de ampliar os gastos, usando

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Enquanto a economia não emociona e a popularidade do governo Lula cai forte nas pesquisas, a ideia de ampliar os gastos, usando o Estado como indutor de parte da economia, tem adeptos no governo e no partido.

O problema é que isso já deu muito errado no passado e o governo petista sabe disso, segundo apurou a coluna. Procura, agora, um caminho para não levar o país a mais um ciclo de recessão, como aconteceu nos anos Dilma Rousseff com a destrambelhada “nova matriz econômica”

Mas, ao mesmo tempo, quer algo que emocione a população. O que se diz é que isso é possível: manter a estabilidade e ter mais crescimento, porque aconteceu nos governos Lula 1 e Lula 2.

A revisão das metas fiscais nesta semana – anunciadas a contragosto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad -, aconteceu justamente por isso. Para haver mais espaço para gastos, mas ao mesmo tempo mantendo a política fiscal.

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Segundo informado à coluna por um importante político do PT, as metas podem sofrer novas mudanças mais à frente. A meta de 2024, por exemplo, que foi mantida em zero, pode sofrer alteração para um déficit.

Haddad informou ao país que a meta de 2025 será de 0% do Produto Interno Bruto, o PIB, mesmo alvo de 2024. Mas internamente já falam déficit de 0,25% este ano, segundo fontes do governo.

É importante lembrar que a mesma equipe econômica estabeleceu um superávit primário de 0,5% do PIB em 2025, hoje já descartado.

A ideia é que a abertura de orçamento para investimento ajude o presidente Lula em sua popularidade, com medidas para a população mais pobre e a aplicação e abertura de (novos) programas sociais.

Isso tudo terá que ser feito sem elevar a inflação, o que seria uma pá de cal na gestão Lula-3. Começa um novo tempo para o quinto governo do PT na história.

PS – Por enquanto… a inflação permanece sob controle.

Fonte: Externa