Veja como votaram os deputados na sessão que manteve a prisão de Chiquinho Brazão

CasaNotícias

Veja como votaram os deputados na sessão que manteve a prisão de Chiquinho Brazão

BRASÍLIA – A Câmara dos Deputados aprovou, por 277 votos a 129, a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O parlam

FMI piora projeção fiscal do Brasil este ano e não acredita em superávit na gestão Lula
Trambiqueiros? Coach Pablo Marçal diz ser ‘honra’ ter história em podcast
Centrão ameaça derrubar portaria que fortalece Padilha na liberação de emendas em ano eleitoral

BRASÍLIA – A Câmara dos Deputados aprovou, por 277 votos a 129, a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O parlamentar, que está preso desde o último dia 24, é acusado de mandar matar a vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e o motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.

A Federação Brasil da Esperança, que inclui o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PV e o PCdoB orientaram voto a favor do parecer do relator Darci de Matos (PSD-SC), que determinou a manutenção da prisão de Brazão. Todos os 64 petistas que participaram da sessão seguiram a orientação. Dois deputados do PV, Jadyel Alencar (PI) e Luciano Amaral (AL) votaram contra o encarceramento do parlamentar.

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, orientou que os seus parlamentares votassem contra a manutenção da prisão de Brazão. Ao todo, 71 dos 83 deputados da sigla que participaram da sessão seguiram a orientação. Eduardo Bolsonaro (SP), filho do ex-chefe do Executivo, foi um dos que votou pela soltura do colega de plenário. Sete parlamentares da legenda, porém, decidiram votar pela prisão de Brazão e outros cinco se abstiveram.

A Câmara dos Deputados aprovou a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) nesta quarta-feira, 10 Foto: Wilton Junior/Estadão

Brazão era filiado ao União Brasil até ser expulso pelo diretório da sigla no último dia 24, horas depois de ser preso pela Polícia Federal (PF). A legenda decidiu liberar o voto da bancada. Dos 40 deputados presentes na sessão, 16 votaram pela manutenção da prisão e 22 pela soltura de Brazão. Outros dois se abstiveram.

A bancada do União na Câmara é formada por 58 deputados, mas 18 estavam ausentes durante a sessão que julgou o destino político do ex-correligionário. O percentual de ausência foi de 31%. Daniela Carneiro, ex-ministra do Turismo do governo Lula, votou pela soltura de Brazão.

Dos 39 deputados do Rio de Janeiro que estavam na sessão, 18 votaram para manter Brazão preso e outros 18 votaram para soltar o parlamentar acusado de matar a vereadora da capital do Estado. Houve também três abstenções.

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF) deflagrou no dia 24 de março a Operação Murder Inc., que prendeu de forma preventiva Chiquinho Brazão, o irmão dele Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o ex-chefe de Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três são suspeitos de serem os autores intelectuais da morte da vereadora.

O relatório da PF, divulgado no dia da operação, mostrou que os irmãos Brazão mandaram matar a vereadora por interesses relacionados à grilagem e à atuação de milícias na região. Em sessão da CCJ realizada no último dia 26, Chiquinho negou envolvimento no crime e disse que tinha boa relação com Marielle quando os dois eram vereadores na Câmara Municipal do Rio. “Tivemos um ótimo relacionamento onde ela defendia áreas de seu interesse e eu também defendia os meus”, afirmou.

Fonte: Externa